terça-feira, 6 de dezembro de 2011


Ideal
Quanto de você não sou eu?
Que te idealizo e vou te construindo em mina cabeça...
Peça por peça, forma e mais formas de te ver.
Quanto desejo adiado, quantos sonhos acordados, tanto anseio;
Os meus planos abortados, meu sorriso amarelado na distancia.
Tantas vezes te esperei, meio sem jeito, na porta de festas,
Todos os delírios de uma angústia calada, abafada por um cobertor espesso.
Ah! Então porque não te ver assim? Que te idealize,
Que seja assim mesmo, que seja pleno, sem remorsos,
Que possa dizer que encontrei alguém perfeita, sim, perfeita,
Ao menos perfeita na minha imperfeição.
Que possa dizer sem medo, que enfim chegaste.
Que me trouxe a felicidade numa caixinha...simples, mas não precisava de mais,
Tinha que ser assim.
E quanto disso tudo não sou eu quem te dá? Que é minha projeção?
Mas que seja assim mesmo, desse jeito mesmo, porque assim é que tem que ser,
Que essas coisas não se explicam.






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