Ouço sempre, incessante, o mesmo grito que diz:
Que da inércia me afaste sempre;
É míster que distante das almas estacionadas
Busque o bebedouro pra matar a sede
Atávica, de tempos inimagináveis
Que as catedrais e os templos que em mim construi
Possam ter uma renovação constante
E eu possa levar esse plano adiante
E até em sonhos esse plano eu vi
Nesse marcha eterna a brandir os gládios
Uma vitória é o caminho pra outra vitória
E nunca, jamais, nesta história
Cesse a alma de querer sempre mais
O amanhã vence sempre o hoje
E nessa verdade encontro o ponto exato
Algo entre o bemol e o sustenido
eis a revelação que o mundo me trouxe
E na promessa de um arrebol divino
Surge em mim um sorriso de menino
Ao perceber que o saber não acaba
E mesmo quando eu deixar de existir
Alguém há de querer saber de mim
perpetuando assim a renovação da alma
W.O.
Um comentário:
Cada vez melhor. Há essa ânsia por imortalidade...quando encontrará água essa busca por sentido.
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