segunda-feira, 21 de maio de 2007

Vazio, solidão...esquecido de mim mesmo;
Como um rei destronado, um viajante sem rumo, procurando no silêncio uma resposta, às vezes, nem a pergunta eu sei.
A incerteza e busca por uma causa, por uma senda, pelo conhecimento do eu.
cada dia é uma tortura, uma saudade de ontem, tento em vão recuperar o tempo, tento e não consigo,a luta não parece justa, luto contra forçãs invisíveis;Sinto que minhas forças se esgotam e apesar da pouca idade me sinto velho, a apior velhise, com certeza, deve ser essa; De perceber no espelho a juventude e sentir no espírito o ócio dos velhos.
Hoje, o presente não me anima e o futuro me deixa triste.
Melancolia! Estende sobre mim tua asa...
Mas ainda há uma coisa que pode me deixar com esperanças...A promessa de cada arrebol, o dia que depois de cada noite vem surgir e configura uma nova chance para esse mundo; e quando da minha memória nada mais exister, quando o pó, talvez, minh última herança rodear em volta do orbe, Ainda aí um novo espírito inconformado como o meu, uma nova alma incerta, seja publicando versos, seja cantando, não importa; Quando essa alma se manifestar de alguma forma, aí então ainda estarei gritando que mesmo em pó continuo incomformado.

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