Lembro,
que quando criança perseguia as borboletas em seu voos oscilantes,
Corri
atrás das luzes efêmeras dos vagalumes,
Em
vão contei estrelas...
Já
me despedi de tantos costumes de infante
Mas,
quantos ainda estão comigo?
Já
não pego na mão de minha mãe para atravessar as ruas,
Mas,
quantas coisas ainda atravesso e que seguro aquela mão invisível?
Quantas
borboletas de nuvens eu ainda persigo.
Tantas
nuvens ainda eu dou forma mentalmente.
Aquela
criança que me persegue, tapa os meus olhos com o pano da ilusão.
Piso
ainda tantas vezes em meus passos, cada vez mudando de tamanho.
Corri
atrás de vagalumes (meus sonhos),
Hoje
corro atrás de sonhos (meus vagalumes),
Dupla
e permanente vida, a de antes e a de hoje, inseparável vida.
Acha-me
ainda com o sorriso ingênuo das coisas frívolas e pequeninas,
Acha-me
ainda com o rosto sério, das coisas sérias e pequeninas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário