quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


A luz e a consciência

O sol que me cega, o farol vermelho que me barra,
Os reflexos nos espelhos ( meus olhos, meus olhos, meus olhos).
Espiões que me perseguem.
Nos retratos, no passado, na consciência.
As luzes das lanternas, a luz do farol, distante, vigilante,
Investiga o horizonte.
A luz no fim do túnel é intocável, o fundo da resposta imprevisível,
Os ossos doloridos da jornada, a frente dos meus braços o indistinguível.
Foge de mim luz bruxuleante,
Deixa-me no deserto só comigo,
Deixa-me longe em meu abrigo
Escura consciência flutuante.

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