A luz e a consciência
O sol que me cega, o farol vermelho que me barra,
Os reflexos nos espelhos ( meus olhos, meus olhos,
meus olhos).
Espiões que me perseguem.
Nos retratos, no passado, na consciência.
As luzes das lanternas, a luz do farol, distante,
vigilante,
Investiga o horizonte.
A luz no fim do túnel é intocável, o fundo da
resposta imprevisível,
Os ossos doloridos da jornada, a frente dos meus
braços o indistinguível.
Foge de mim luz bruxuleante,
Deixa-me no deserto só comigo,
Deixa-me longe em meu abrigo
Escura consciência flutuante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário