quinta-feira, 15 de dezembro de 2011


Eu vou ser aquele que entrará à noite, silenciosamente em teu quarto,
te observo dormindo, tranquila como criança.
Percebe a brisa leve que encontra teu rosto e te acaricia porque estarei nela,
Abre os olhos e enxerga com mais nitidez os detalhes do mundo,
Percebe como andas mais leve, porque te levo pela mão.
Estarei em cada mínimo canto dos teus dias, e te entrego meus versos.
É você a escolhida dos meus sonhos, minha musa de ontem, de hoje e de amanhã.
E cada linha da minha poesia desenhara o teu nome em vários ângulos.
Beberei enquanto me for permitido de tua fonte,
Ao redor dela construirei minha cidade, o meu mundo.
Elevo a minha voz silenciosa da palavra impressa e falo o teu nome na brancura da folha, na folha serena que retém para si os nomes de todas as coisas.
Vou te levar comigo constantemente, os meus te verão em outras,
Os meus passos terão a sua direção.
Presta atenção nos ruídos, nas cores, no burburinho das coisas, nos sussurros incontidos,
Estarei presente neles, e serei calmamente seu poeta, e minha poesia é tua poesia.

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