quinta-feira, 1 de dezembro de 2011


Certeza
Tão certo quanto à superfície rígida
que eu piso nesse instante
Tão certa quanto à pontaria certeira de um perito
Tão desconhecidamente certo quanto o céu, a imensidão e o espaço (infinito).
Tão certo e sublime e real e nítido
Quanto o vento que despeça, desordenadamente,
Os pedaços de uma folha rasgada
Ou que define direções.
Certo como quem discute consigo mesmo.
Hoje, depois de mergulhado e revirado todas as minhas incertezas
volto à superfície com essa minha única certeza
são incertos meus futuros passos, meu destino, minha música e minha melodia.
É incerta a minha metafísica, meu silêncio, minha voz.
Na verdade, sou quase todo incerteza...quase todo
Certeza de verdade, só tenho uma:
que vou cantar a tua memória, que vou caminhar na sua direção...
que serei o eu mesmo, sem cortes e sem censuras, descontraidamente sussurrando...
baixinho aquela balada.
E no silêncio lento dos dias futuros..nas ruas desertas do destino na frente dos olhos
Quando o esquecimento for tão forte quanto o próprio tempo;
Guardarei a bandeira da minha certeza...hasteada...firme...visível,
Tão certo quanto a firmeza das minhas palavras,
guardarei o seu nome, de todas as máculas...
minha certeza é saber que você é certeza.
Que você passou por mim e deixou-se ficar
Colada, agarrada...e fixa...bem fixa... minha certeza.em mim.












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