sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


Te procuro

E como te procuro já nem sei mais.
Nos sonhos, nas noites, nas sombras, te procuro.
Tantos labirintos e vielas, em todas as docas, em todos os cosmos, te procuro.
Nas praças, nas fontes, nas praias, meus olhos vasculham o distante, te procuro.
Te procuro em cada uma com quem estou, procuro os detalhes, a simplicidade,
O toque, o sorriso, os gestos o gosto, te procuro em tudo.
Grande é esse mundo e te procuro sem descanso.
Onde anda a paz do teu sorriso?
Alguém! me conta em segredo o teu destino!
Prometo recompensa...
Te procuro na estrada larga, nas trilhas estreitas, por entre as coisas de tudo,
Te procuro e te procuro.


Um comentário:

Unknown disse...

Acredito que todo poeta, realmente poeta, não devia ter parte com este mundo, porque não deveria ser este seu habitat natural, devia era andar entre os seus, esquecer os disse-me-disses da vida, os quiprocós cotidianos e viverem assim, à sombra de uma árvore, cercados de versos e rimas, mas isolados, isolados do mundo e de tudo, até da Psicologia, porque esta e tudo mais que fosse mundano deveria ser banido do horizonte de um verdadeiro poeta. Parabéns, Wagner, novamente vê-se claro que nasceste pra isto!